quarta-feira, 18 de agosto de 2010

São Vicente-SP Cidade digital

FACULDADE DE FILOSOFIA SANTA DORÓTÉIA.

CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO – PUA

PROF: Michele Tancman

ALUNA; Flávia Cabral

“CIDADE DIGITAL” INOVA COM ACESSO GRATUITO À INTERNET

São Vicente é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da Baixada Santista, na microrregião de Santos. A população estimada em 2006 era de 329. 370 habitantes e a sua área é de 148 km². Foi a primeira vila fundada pelos portugueses na América, em 1532. Sua economia baseia -se no comércio e turismo.

È a primeira cidade da Baixada Santista a disponibilizar internet banda larga gratuita a população. Segundo o prefeito Tercio Garcia, esse projeto de cidade digital foi montado em 2008, mas recebeu um impulso em janeiro do ano passado (2009), com as novas definições entre Prefeitura e Ministério da Ciência e Tecnologia. Para o prefeito, a iniciativa traz um destaque para o Município. “Hoje, a tecnologia cresce todo dia e não há como fechar este processo. Nada tem evoluído tanto quanto este setor. Com o recurso, São Vicente passa a ser a primeira Cidade a ter internet de livre acesso para toda a população vicentina. É o primeiro passo e um grande avanço para a região”. Disseminar a cultura inclusiva, com ênfase na educação é o foco do projeto Cidade Digital. Com essa iniciativa, os munícipes e visitantes terão a sua disposição internet banda larga gratuita, em todos os pontos da Cidade. O custo total do projeto é de R$ 7 milhões.

O Centro de Acesso à Tecnologia para Inclusão Social (CATIS, situado na Avenida Ulisses Guimarães, 211 - Jardim Rio Branco) é o primeiro de 36 unidades que o Município oferecerá a população. No local, os computadores passam a ser utilizados como uma lan house gratuita à população, além de servir como centro de capacitação digital. O usuário pode usufruir ainda de equipamentos de apoio, como data show e impressora.
O programa inclui ainda 81 lousas digitais que serão utilizadas em todas as unidades educacionais e sinal gratuito de internet para a população, transmitido por torres que garantem cobertura de 100% nos bairros vicentinos.
As lousas digitais foram apresentadas em uma aula inaugural para professores da rede municipal. O recurso de última geração permite que professores e alunos interajam com a tecnologia de forma lúdica e rica em informações –textos, fotos, vídeos, gráficos, acesso à internet e demais possibilidades. Trata-se de uma tela fina, semelhante ao utilizado por uma grande emissora de TV brasileira para dinamizar os telejornais, que funciona ao simples toque no monitor. No total, 60 mil estudantes matriculados na rede pública de São Vicente estão sendo beneficiados.
Ao mesmo tempo em que as unidades escolares terão esta nova porta para o conhecimento, os lares de todos os bairros de São Vicente poderão ter acesso gratuito à internet sem fio. Até o final de setembro sete torres de transmissão estarão instaladas, completando a cobertura em todo o Município.

O sistema permite que mais de 30 mil usuários se conectem simultaneamente.
Para obter o benefício, basta ter um computador, e solicitar uma senha de acesso no cidade da cidade. É necessário também providenciar uma antena ou um adaptador para receber este tipo de sinal. Quem não tem computador e quer se cadastrar no programa, deve ir a uma das unidades tecnológicas espalhadas em todos os bairros da Cidade, fornecendo carteira de identidade, CPF, endereço e uma foto 3X4.

Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia de São Vicente, Carlos Alberto Santiago, o projeto é essencial para a formação dos estudantes e da população. “O computador é um recurso indispensável hoje em dia. O acesso a internet garante a oportunidade de melhores pesquisas, informações, oportunidades e serviços. Além de tudo, aumenta as chances para o mercado de trabalho”.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Petrópolis: uma cidade imperial e conectada



No dia 16 de abril, Rubens Bomtempo levou para Petrópolis, na região serrana fluminense, o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor de 2008 na categoria “Desoneração e desburocratização tributária para micro e pequenas empresas”. A categoria é específica, mas a ação que lhe rendeu o prêmio, conferido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nacional foi o ponto zero do Petrópolis Digital, projeto que interligou secretarias, montou praças wireless e digitalizou serviços.

O Petrópolis Digital teve início na primeira gestão de Bomtempo, em 2001, graças a um financiamento do BNDES no valor de R$ 3,5 milhões, dentro do Programa de Modernização da Administração Tributária e Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). Com os recursos, foi possível implantar a infra-estrutura de rede, interligar todas as secretarias e investir no desenvolvimento de aplicativos e serviços online.

Um sistema integrado de gestão foi adquirido e mais de 400 pontos de rede foram instalados, incluindo algumas escolas e postos de saúde da cidade imperial. Ainda não foi possível conectar todas as 143 escolas públicas, espelhadas pelos 775 quilômetros quadrados do município. "A intenção é conseguir isto na segunda fase da iniciativa, prevista para começar no ano que vem", conta Maria Cristina Franca Melo, diretora do Departamento de Tecnologia da Informação da Prefeitura (Detec), responsável pelo projeto.



Fibra ótica e ondas de rádio


A conexão é feita através de fibra ótica (utilizada para a interligação entre as secretarias e demais órgãos) e ondas de rádio, que chegam principalmente até os pontos de acesso público. A rede tem link de 10 Mbps, possibilitado por uma parceria com o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj), que cedeu banda da Infovia.RJ, a rede fluminense de comunicação de dados entre órgãos do governo estadual.

O projeto petropolitano utiliza rádios Canopy, da Motorola, para transmissão sem fio de sinal de internet em longas distâncias. São sete antenas, fornecidas pela revendedora Agora Telecom. Outra empresa parceira do projeto é a Jevin, que atua como integradora.


Em termos de acesso do cidadão, a prefeitura instalou 12 quiosques de auto-atendimento, espalhados pelos bairros. Há terminais, por exemplo, no distrito turístico de Itaipava, na estação rodoviária localizada no bairro Bingen, nas praças do centro da cidade, etc. Neles, é possível acessar o site da prefeitura e demais endereços eletrônicos .gov e .org.

Em 2007, uma outra parceria com o Proderj permitiu a implantação na cidade de dois Centros de Internet Comunitária (CICs), localizados em pontos centrais e de muita movimentação da cidade. Os CICs consistem em um programa do Proderj de instalação de laboratórios de informática no Estado, que oferecem cursos gratuitos de alfabetização digital, acesso à web em banda larga e serviços de governo eletrônico


Conteúdo e software livre


A vedete do acesso, no entanto, é o conjunto de cinco hotspots - áreas públicas de acesso livre e gratuito à internet sem fio - lançados no início de abril. Em 15 dias, segundo o site da prefeitura, 80 acessos pela rede sem fio foram feitos. Os hotspots estão distribuídos pelas principais ruas (Dezesseis de Março, Rua do Imperador) e praças (Dom Pedro, da Liberdade, dos Expedicionários) da área histórica da cidade. O famoso Palácio de Cristal também está na área de abrangência dos hotspots.

Uma das principais estratégias desde o início do Petrópolis Digital foi colocar conteúdo na rede. Assim, desde 2002, foi disponibilizada uma série de aplicativos e serviços via web. Algumas empresas do Movimento Petrópolis-Tecnópolis participaram do desenvolvimento dos aplicativos usados nos serviços web.

Segundo Maria Cristina, os aplicativos e o site são todos desenvolvidos em softwares livres, o que permitiu diminuir os custos. "Não conseguiríamos implantar a infra-estrutura de rede e ainda pagar licenças de software proprietário numa cidade de médio porte, como Petrópolis, com os recursos que temos", acrescenta a coordenadora do projeto.

Atualmente, é possível acessar mais de 20 serviços no site da prefeitura, incluindo informações completas sobre ISS, IPTU, consulta prévia de incentivos fiscais, requerimentos de alvarás, pregões eletrônicos da prefeitura, editais de concursos, pré-matrícula escolar, guia de pagamento de impostos, etc. "Ganhamos prêmio com a pré-matrícula da rede escolar, e já fomos premiados várias vezes pela Firjan [Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro] como o melhor site do Estado do Rio em governo eletrônico", orgulha-se Maria Cristina.

Há uma área inteira dedicada aos servidores públicos, que podem acessar a intranet, visualizar contracheques, ver informe de rendimentos para o Imposto de Renda e acessar e-mail. Para os cidadãos, além dos serviços já citados, há ainda a legislação municipal completa até 2007, contas públicas, programas de governo, Diário Oficial, calendário de eventos - atualizado - do ano todo e uma curiosidade incomum entre portais de prefeituras: versões em inglês, espanhol e francês.

Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia
Curso de Pós-Graduação em Planejamento Urbano-Ambiental
Aluno: Neyla Carla Boechat Duriguetto
Professora: Michele Tancman

terça-feira, 10 de agosto de 2010



Belo Horizonte é a primeira "capital digital" brasileira.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou em 21 de outubro de 2009, na cidade de Belo Horizonte, o Projeto BH Digital, parceria do Ministério das Comunicações com a prefeitura da cidade. O Projeto BH Digital permite que a população acesse internet em banda larga sem fio gratuitamente e conecta à rede mundial de computadores cerca de 400 órgãos públicos, associações, entidades e ONGs.

Graças à parceria do governo federal com a prefeitura, quem tem computador com placa de rede sem fio ou celular wi-fi pode acessar a internet gratuitamente em 13 regiões de Belo Horizonte.

A iniciativa do governo federal e prefeitura municipal garante conexão em infra-estrutura de acesso à internet em banda larga sem fio a 100 mil estudantes, mais de 250 associações de bairros, igrejas, ONGs e a 50 órgãos da administração pública municipal.

A área de cobertura da rede de comunicação é de 340 quilômetros quadrados, o que abrange cerca de 95% de Belo Horizonte, e atende inclusive locais de grande concentração popular, como o Parque Municipal, a Praça da Liberdade, a Rodoviária, a Praça da Pampulha, o Parque das Mangabeiras, as comunidades Aglomerado Cafezal e Vila Papagaio, além das praças Sete de Setembro e da Estação.


A instalação de pontos de conexão nessas 13 localidades permite o acesso livre à população em geral, que poderá navegar na internet por até duas horas por dia utilizando equipamentos de informática, como notebooks, netbooks e smartphones, por exemplo. Até 2012, a previsão é que esses pontos de acesso cheguem a 50 locais de Belo Horizonte.

A infra-estrutura da rede sem fio em Belo Horizonte é composta por nove estações de rádio base central, com torres de 30 metros de altura distribuídas pelo município. O acordo de cooperação da prefeitura com o Ministério das Comunicações permite que ambulâncias tenham conexão à rede de seus equipamentos de voz, dados e imagem.

Na área de segurança pública, a parceria garantiu a instalação de 500 câmeras de vídeo em edifícios públicos com transmissão de imagens em tempo real. O projeto também assegura o monitoramento simultâneo de 3 mil ônibus, possibilitando o controle dos bilhetes de viagem. O tráfico da cidade ganhou dispositivos móveis para controle e monitoramento, com o funcionamento de 520 semáforos sem fio.

Inclusão digital

Além de impulsionar a criação de novos projetos de inclusão digital, a rede sem fio vai ajudar a otimizar os já existentes, integrando tudo no BH Digital. Entre as iniciativas já em andamento, destaca-se a Carreta de Inclusão Digital. Equipada com duas salas de aula, cada uma com sete computadores ligados à internet, a Carreta é um ponto itinerante de capacitação e inclusão digital. Fica parada 15 dias em cada local, normalmente em bairros da periferia e perto de escolas e postos de saúde, “pontos de atendimento e comunicação da prefeitura com a população”.

Durante o período em que a Carreta fica no local, a população pode se inscrever para aprender a acessar a internet ou para ter aulas de informática básica, ao final das quais recebem certificado. "Desde maio de 2005, quando a Carreta começou, 6 mil pessoas já se formaram em informática básica e 40 mil aprenderam acessar a internet".

Já nos telecentros, foram contratados e treinados 87 jovens de 16 a 24 anos para serem monitores dos espaços. Eles fizeram cursos de manutenção e reparo de micros, impressoras e monitores. "Além de poderem ensinar a população, eles próprios ficam preparados para o mercado de trabalho". Com o desenvolvimento do BH Digital, a intenção é promover novos cursos de capacitação de pessoal, ensinando e estimulando os gestores dos espaços de inclusão digital não só a realizar cursos de acesso à internet e de informática básica, mas também a dar orientação sobre serviços municipais, estaduais e federais.

Serviços


O BH Digital ajudará a impulsionar também o uso dos 56 serviços on-line que a prefeitura oferece atualmente. É possível fazer desde "pedido de poda de árvore até segunda via de IPTU” - é possível atestar também que os editais de licitações e pregões estão disponibilizados e que é possível pedir e acompanhar os processos de alvará de localização e funcionamento.

Atualmente, está em curso na prefeitura um projeto para reunir todos estes serviços em um único portal, facilitando o acesso dos cidadãos.


Por meio do Programa BH Digital, desenvolvido e gerenciado pela Prodabel, a Prefeitura oferece aos cidadãos diversas áreas de acesso livre à Internet. Ao instalar antenas de transmissão em vilas e aglomerados da cidade, possibilitando a seus moradores o acesso à informática, o BH Digital se destaca pela inclusão social que proporciona a milhares de pessoas. A Inclusão digital de Belo Horizonte será modelo para Região Metropolitana após a experiência vitoriosa do Programa na Capital. Com isso, milhares de pessoas passarão a ter acesso a computadores, às informações e ao conhecimento que a informática proporciona.


Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia
Curso de Pós-Graduação em Planejamento Urbano-Ambiental
Aluno: Matheus Muzy Araujo
Professora: Michele Tancman

Santos, para o Brasil e o mundo.

FACULDADE DE FILOSOFIA SANTA DOROTÉIA
PLANEJAMENTO URBANO AMBIENTAL
CIDADES DIGITAIS
PROF. MICHELE TANCMAN
AL.: ADRIANE RUSSO CAMPOS NASCIMENTO


Santos aposta em fibra ótica para modernizar e digitalizar a cidade.

A cidade litorânea e portuária de Santos (SP), de quase 450 mil habitantes, vem apostando na fibra ótica para modernizar e digitalizar sua estrutura, seus serviços e suas formas de comunicação. O projeto santista é um desdobramento de uma iniciativa anterior do governo municipal, com foco em segurança pública: com recursos do Banco do Brasil da ordem de R$ 1,5 milhão, havia sido instalada uma rede de alta velocidade, à qual foram ligadas 28 câmeras IP de monitoramento de segurança.

A partir daí surgiu a ideia de montar uma rede própria, para a totalidade de serviços e unidades da cidade. O ponto de virada foi, então, a criação do anel de fibra ótica de 25 quilômetros, em 2007, com investimento de mais R$ 1,2 milhão. Os recursos vieram do Programa de Modernização da Administração Tributária e gestão dos setores sociais básicos (PMAT) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ajudaram a adquirir também os servidores e demais equipamentos que formam o Centro Integrado de Monitoramento (CIM), o datacenter que gerencia e controla toda a rede. Assim se criou a infovia municipal de Santos, que chegou a ser finalista no Prêmio Conip em 2008, na categoria Cidade Digital.

Além do primeiro anel principal, que tem banda de 1 Gbps, um segundo anel central está sendo montado. Atualmente com 10 quilômetros já instalados, o novo anel também nasce com 1 Gbps. A intenção é em breve, possivelmente até 2010, ampliar a capacidade dos dois para 10 Gbps. O CIM, localizado no Paço Municipal, é um dos sete pontos de presença (POPs) da rede, locais que recebem e redistribuem o sinal, também via fibra, para unidades municipais próximas. Há ainda os que ficam situados no pronto-socorro da Zona Leste, no Centro Municipal de Inclusão Digital e no Centro de Tráfego, entre outros pontos.

Rede convergente.

"Saímos de 500 metros de fibra ótica, em 2004, para 40 quilômetros, em 2008. Quase 15 deles saíram de recursos próprios ligando essa infovia. A intenção foi gerar uma rede convergente, onde trafegassem dados, no primeiro momento, e no futuro Voz sobre IP", diz David José Gomes, diretor do Departamento de Modernização Administrativa e Gestão da Tecnologia da Informação da Secretaria de Governo.

Segundo Gomes, há atualmente quase 4 mil computadores na rede da prefeitura; 1.200 deles estão em escolas ou projetos de inclusão digital. Dos 238 prédios da prefeitura, os 25 principais (que concentram diversas unidades e departamentos, como é o caso do prédio de seis andares da prefeitura) já estão conectados à infovia. O restante recebe sinal de internet através de contratos com a companhia telefônica local. Wi-Fi é usado somente em último caso, por exemplo, para conexão de ilhas de pescadores distantes do centro da cidade.

A opção santista é abertamente pela fibra ótica. "O objetivo é chegar com fibra em 98% das unidades públicas municipais. Os outros 2% serão conectados via rádio", diz Gomes. Segundo ele, a fibra ótica foi escolhida pela demanda da rede convergente de dados, voz e imagem de alta qualidade. Aplicações como educação à distância, na Secretaria de Educação, monitoramento remoto de segurança e tráfego, telemedicina e VoIP estão previstas no projeto de Santos.

"Temos 77 unidades de educação (cerca de 40 colégios de Ensino Fundamental e 30 creches) e 57 unidades de saúde. Há um interesse grande de monitoramento predial, com duas a três câmeras por prédio. A área de saúde terá a necessidade de transmissão de imagens de exames. A parte de geoprocessamento também é um sistema muito pesado", diz o representante do Departamento de Modernização Administrativa e Gestão da Tecnologia da Informação.

No que concerne atividades de inclusão digital, a cidade conta com um laboratório de informática em cada escola pública municipal, para uso dos estudantes. Além disso, há mais sete centros de inclusão digital. O maior deles (onde funciona um dos POPs) tem aproximadamente 150 computadores e realiza um projeto premiado de capacitação de pessoas da terceira idade, o Vovônauta.

Paralelamente, Santos tem atualmente três hotspots sem fio, que funcionam sem utilizar a infovia municipal, por razões de segurança. O sinal vem da companhia telefônica local. Um fica no centro, na Praça Mauá. Os outros ficam na orla da praia: um no emissário submarino, centro de esporte e lazer local; o segundo na Fonte do Sapo.


Ampliação do projeto demandará R$ 15 milhões.

Até 2010, todos essas atividades e projetos devem ser ampliados. E tudo acontecerá em um processo só. A partir dos dois anéis principais de fibra ótica, serão criados 22 novos anéis secundários, cada um de 1 Gbps de capacidade, resultando em um total de 200 quilômetros de fibra instalada para atender órgãos municipais. Tudo isso será gerido por um NOC - Network Operation Center, também a ser implantado. Além dos sete POPs já existentes, mais cinco serão criados. Vinte câmeras domo serão instaladas em áreas urbanas ainda não contempladas com monitoramento. Alguns pontos de internet sem fio serão criados para atender áreas de difícil acesso. Novos hotspots iluminarão as praças com sinal wireless.

Telefonia VoIP também está nos planos − e será uma das vertentes principais do projeto. Estão previstos três ramais IP por unidade. Alguns PABX analógicos e faxes serão convertidos para utilizar a rede IP. A economia gerada com a utilização de telefonia IP nas unidades − especialmente nas ligações entre elas, que sairiam de graça − e o fato de se deixar de pagar mensalidades de internet à concessionária do serviço poderiam economizar cerca de R$ 450 mil mensais aos cofres públicos, estima o Departamento de Modernização Administrativa e Gestão da Tecnologia da Informação. Só com a transmissão de dados, a economia giraria em torno de R$ 150 mil a R$ 200 mil. "Orçamos o custo de implantação dessas melhorias em R$ 15 milhões. Com a economia gerada, isso se pagaria rapidamente, em três anos", diz Gomes.


Resenha

O exemplo de Santos, litoral paulista, mostra uma opção de material(fibra ótica) para modernizar sua estrutura,serviços e comunicações. Com investimentos em tecnologia e financiamentos público e privado, está ocorrendo o crescimento do sistema implantado no município, incluindo áreas distantes do centro do município, como ilhas onde moram comunidades de pescadores.


Considerando a importância estratégica da cidade, um dos maiores portos do Brasil, com uma grande movimentação em exportações e chegada de mercadorias de todas partes do mundo, e o fato de estar no estado cuja capital, São Paulo, é a maior cidade brasileira e uma das maiores do mundo, todo o investimento em serviços e tecnologia, se faz necessário e estratégico para não só o município se beneficiar, mas todo o país.

Considerações a respeito do texto “O movimento social da cibercultura”




FACULDADE DE FILOSOFIA SANTA DOROTÉIA

PLANEJAMENTO URBANO AMBIENTAL

CIDADES DIGITAIS
PROF. SIDNEY CARDOSO
AL.: ADRIANE RUSSO CAMPOS NASCIMENTO







Considerações a respeito do texto “O movimento social da cibercultura”
Livro: Cibercultura, Editora 34 ltda. 1999, Pierre Lévy

Pierre Lévy, em seu texto, extraído do livro: “Cibercultura”, expõe que a seu ver o movimento da cibercultura é antes de tudo um movimento social, onde o Sujeito é a juventude metropolitana escolarizada e suas palavras de ordem são: Interconexão, criação de comunidades virtuais e inteligência coletiva. A relação que o autor faz com o desenvolvimento do automóvel individual no séc. XX e o desenvolvimento tecno-industrial e, o fenômeno de mentalidade coletiva, explica que certos movimentos sociais não são definidos e nem previstos por governos, indústrias e setores de propaganda.


O desenvolvimento do ciberespaço corresponde a um desejo de comunicação recíproca e de inteligência coletiva. A partir de fins dos anos 70 do séc. XX, o preço dos computadores ficou mais acessível às pessoas físicas, e não era mais preciso ter especialização técnica. Assim, a informática pessoal não foi prevista e nem decidida por governos ou multinacionais, embora a indústria tenha se aproveitado desse crescente consumo por produtos de informática.


A cibercultura indica um desenvolvimento para uma civilização de telepresença generalizada, a interconexão constitui a humanidade sem fronteiras, a interconexão tece um todo universal por contato, e para a cibercultura, estar conectado é sempre preferível ao isolamento, então tudo que existe (e todos) devem possuir um endereço eletrônico e teremos um espaço envolvente que se interliga e se comunica continuamente.


O autor mostra que o desenvolvimento de comunidades virtuais não isola o indivíduo, antes, pelo contrário, promovem interações de todos os tipos, estas não são irreais, é um todo coletivo com uma permanência definida que se organiza através do correio eletrônico. As comunidades virtuais independem de sua localização, na verdade isso não importa, poder conectar pessoas distintas com interesses em comum é que movimenta as comunidades virtuais.


A inteligência coletiva busca colocar em sinergia a todos que se conectam os saberes, informações, conhecimentos. O coletivo inteligente é dinâmico, então é um campo aberto, cujo impacto se faz presente, e que não tem um fim a ser visualizado num futuro definido, ao contrário, a inteligência coletiva está em formação, está aberta, como seus usuários a novas possibilidades, novos conhecimentos.














Pós Planejamento Urbano Ambiental: Pós Planejamento Urbano Ambiental:

Pós Planejamento Urbano Ambiental: Pós Planejamento Urbano Ambiental:: "Pós Planejamento Urbano Ambiental:"

Pós Planejamento Urbano Ambiental:

Pós Planejamento Urbano Ambiental:

Pós Planejamento Urbano Ambiental: Módulo 2: Métodos e Técnicas em Ordenamento Territ...

Pós Planejamento Urbano Ambiental: Módulo 2: Métodos e Técnicas em Ordenamento Territ...: "BLOG Avaliativo da Disciplina: Cidades Digitais e Cibernética"

domingo, 8 de agosto de 2010

“Capital do couro” paulista quer ser modelo de Cidade Digital

Esse é o título que anuncia a matéria a respeito da mais nova cidade digital, segundo o site Guia das Cidades Digitais, clique aqui para ler essa matéria.

Um município paulista chamado Conchal, com 25 mil habitantes e cerca de 184 mil quilômetros quadrados, implementa recursos de Tecnologia da Informação e da Comunicação na tentativa de proporcionar melhorias dos serviços públicos e na segurança. A “capital do couro”, conceituada por produzir bolsas desse material, almeja ser reconhecida como uma Cidade Digital. Para isso investiu em um projeto voltado a melhorias no controle dos gastos e serviços oferecidos ao cidadão.

Em resumo pode-se dizer que:

- Foram instaladas câmeras para controle de pontos do município, auxiliando no combate à venda de drogas, roubo de veículos e desordem pública;

- Foram instaladas câmeras nas escolas públicas para "monitorar tanto as vias públicas quanto as crianças e o patrimônio";

- Criação do sistema digital de gestão integrado da educação pública em que consta "...softwares de gerência das secretarias, presença eletrônica nas salas de aula e lousa digital nos laboratórios de informática. Também está sendo implementado software de reconhecimento facial nas escolas”;

- Sistema de interligação das unidades na área de saúde. "...possibilita, além da redução dos custos com telefonia, maior eficiência no atendimento aos pacientes, também possibilita a gestão da saúde com os históricos médicos digitais, podendo ser acessados por um computador ou qualquer aparelho com acesso à internet”;

- "Inclusão" digital por meio de oferecimento decacesso gratuito a Internet em três praças da cidade;

- Fortalecimento da economia do município. Isso porque implica uma significativa diminuição dos gastos. “Só com telefones, a economia gira em torno de R$ 25 mil mensais. Outro exemplo claro é notado na saúde. O sistema de gestão é capaz de trazer uma economia na ordem de R$ 100 mil mensais. Sendo assim, esse dinheiro está livre para o investimento em melhorias no município”.

Para que tudo isso fosse possível foram investidos 1,5 milhões de reais neste projeto e segundo o chefe da divisão de TI , "céu é o limite".

Mas até que ponto encher uma cidade de câmeras, dotá-la de sistemas de controle baseados em modernos softwares destinados a processar a informação obtida nas ruas das cidades para ordená-la torna essa cidade digital.

A única vez que a palavra educação foi utilizada na matéria foi no sub título: Segurança e gestão da saúde e da educação, trecho da matéria em que explicam como as escolas ficaram mais seguras após a vigilância e controle dos alunos e patrimônio.

Mais interessante e não menos entristecedor é considerar que neste caso a inclusão digital é realizada apenas com a disponibilização de três espaços para acesso gratuíto a internet e em nenhum momento se fala em capacitações comunitárias, em educação digital, talvez espera-se que com tanto dinheiro possa-se difundir os conhecimentos necessários a democratização desse sistema por meio de osmose.

Bem, a matéria não é detalhada o suficiente para maiores conclusões, o que nos resta é aguardar e analisar os acontecimentos no período digital de Conchal.

Cada um poderá tirar suas próprias conclusões, mas para mim a cidade não se tornou digital com o que fez até agora, mas com um pouco de criatividade, contratando o Pedro Bial e disponibilizando para o mundo, pode ser via Internet mesmo, teremos um novo BIG BROTHER BRASIL, Ops. ou seria na verdade o BIG BROTHER CONCHAL.


Mais fotografias e detalhes também podem ser obtidos no site oficial da prefeitura de Conchal-SP no endereço: http://www.conchal.sp.gov.br/source/conchal/conchal_digital.jsp

Maycon Saviole da Costa
Professora Michele Tancman

Analise e experiência do texto "Cyberespaço e Esfera Tecno-social: uma Reflexão sobre as Relações Humanas Mediadas por Computadores"

Com as novidades tecnologias informáticas de comunicação, observamos e podemos experimentar a todo momento o surgimento de novas formas de interelações humanas (ou não).

A cada dia o tempo e o espaço são vistos de uma forma diferente com o advento de novas formas de interagir com outros indivíduos ou mesmo com máquinas automatizadas dotadas de programações, rotinas, e/ou nstruções que fazem delas dispositivos com algo próximo a inteligência artificial. Os gênios da tecnologia da informação inovam em diferentes áreas, desde a criação de um universo paralelo digital capaz de nos proporcionar uma Second Life a pesquisas voltadas a tornar os computadores dispositivos eletrônicos capazes de ultrapassar o limite do processar para o pensar tornando-se assim aptos a aprender como nós humanos

O crescente uso das redes sociais é um fenômeno que pode ser observado e utilizado para avaliar o quanto o cyberespaço tem se tornado cada vez mais presente nas vidas de todos aqueles que de uma forma ou de outra estão conectados a ele.

A esfera tecno-social, vista como campo onde os computadores tornam-se ferramentas necessárias para possibilitar relações sociais em meio digital, é uma nova área de estudo que deve ser considerada por todos aqueles que trabalham ou estudam Planejamento Ambiental (Urbano ou não).

Desta maneira essas inovações, as redes sociais, os diversos softwares e sites que possibilitam experiências diferenciadas no cyberespaço e que também podem ser utilizados para obtenção de novos conhecimentos, divulgação de informações, reuniões de indivíduos com mesmo interesse (sejam quais forem), para prestação de serviços ou para qualquer outra aplicação que possa vir a ser desenvolvida neste mundo virtual, devem ser experimentadas e conhecidas por aqueles que desejam e aproveitar a vazante da infomaré, como diria Gilberto Gil.
As diferentes formas comunicação digital tornam-se cada dia mais conhecidas e utilizadas pela maioria e isto possibilita novas formas de pensar e trabalhar o espaço, prova disso são as chamadas cidades digitais.

Esses novos espaços de interrelação criados no mundo de bits e bytes, assim como os espaços físicos existentes no mundo de átomos e moléculas, possuem suas próprias regras, ou seja, tudo aquilo que os caracteriza e define tudo aquilo que os compõem.


Baseado nisto e no seguinte parágrafo do texto analisado:


"Podemos ver o ciberspaço como uma espécie de depositário dos saberes, das paixões, do conhecimento e até das frivolidades humanas. Como uma cosmópolis (pólis=cidade; cosmos=universo), nele se pode encontrar tanto o melhor como o que há de pior. Tal como qualquer grande cidade, há tanto espaço para as universidades, fontes do saber e reprodução do conhecimento como também para o bairro das luzes vermelhas, moradia de incofessáveis lascivias."

Resolvi por uma noite ser um cidadão cosmopolitano em busca de experiências bem diferentes no cyberespaço, para isso utilizei o meu bom e velho avatar criado no Second Life que a muito estava abandonado devido as prioridades de minha First Life. Primeiramente, como estou interessado em abrir uma empresa para por em prática tudo aquilo que tenho aprendido em nosso curso de pós graduação, resolvi procurar uma ajuda especializada e para isso fui literalmente voando até a Ilha SEBRAE.


Avatar Saviole na ilha SEBRAE no SECOND LIFE

Posso afirmar que foi uma experiência muito gratificante, encontrei pessoas interessantes para conversar, me orientar e esclarecer dúvidas, alem de cartazes digitais, tutoriais, calendários de cursos on-line, uma biblioteca digital repleta de bons materiais para leitura e até um auditório digital onde eu posso dar minhas próprias palestras com agendamento prévio.

Depois de muito estudo, vários PDFs baixados e alguns e-mails anotados, partir para o lado mais lascivo deste mundo (Creio ser a primeir vez na vida que utilizo essa palavra, rs). Para tal jornada procurei por uma ilha mais movimentada e parei na ilha Rio de Janeiro. Nesta, depois de voar um pouco para conhecer a área procurei alguem que através de suas roupas me revelasse algo mais ousado e encontrei uma linda AVATAR "dando sopa". Me aproximei e puxei conversa.
Papo vai, papo vem, perguntei se conhecia alguma ilha onde as coisas fossem mais quentes, e fui convidado a me teletransportar para uma ilha onde, confesso ter ficado surpreso com o que "vivi".
Nesta ilha vi diversas lindas mulheres, alias lindas demais e em grande número e todas vestidas de forma tão sexy que torna-se praticamente impossível a mesma cena no mundo de carne e osso.



Lindas "mulheres" no mundo Second Life


Após muitas conversas, pude concluir algumas coisas, em primeiro lugar que as pessoas que procuram este tipo de entretenimento não gostam nem um pouco de falar de suas RLs (real lifes) como eles mesmo se referiam, alem disso gostam de ser bem diretos, sem rodeios logo expondo o que realmente desejam.
Depois de uma hora de conversas posso afirmar que já sentia um grande calor em meu corpo e não era pelo teor das conversas mas sim pelo aquecimento causado em minhas pernas pelo contato prolongado com meu Laptop em meu colo, neste ponto me cansei da sexualidade verbal me despedi de minhas "amigas" lamentando nossa curta conexão íntima predestinada a se restringir ao cyberespaço.

Antes de acordar minha namorada para uma conversa séria, rsrs Pensei bastante, fiz algumas anotações para lembrar-me de incluí-las neste trabalho e conclui que algumas coisas como estudar e buscar informações podem ser tão prazerosas no mundo real como no cyberespaço, mas já outras coisas como as Lascivas, necessitam de muito mais que apenas figuras e sons que buscam recriar a realidade para se tornarem tão prazerosas como o são na realidade. Como disse uma amiga, é química, questão de pele que o plástico do teclado AINDA não consegue reproduzir.

Por fim, apenas como reafirmativa da importância de consideração das potencialidades do mundo digital para o planejamento urbano ambiental do mundo real, lembro que em um espaço onde é possível criar desde bibliotecas, auditórios, salas de aulas e até locais exclusivamente criados para relações lascivas, muito pode ser feito para que mais elos sejam criados entres mundos, maior qualidade de vida seja possibilitada e bem estar seja sempre a meta nestes multiplos espaços.


MAYCON SAVIOLE DA COSTA - PROF. SIDNEY

Faculdade Santa Dorotéia
Pós-Graduação em Planejamento Urbano-Ambiental
Aluno: Hermes Polleti Pereira
Professora: Michele Tancman







O projeto POA Digital


A PROCEMPA é uma empresa que tem como missão gerenciar as tecnologias da informação e comunicação promovendo e garantindo a contínua modernização e eficiência da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e demais clientes.

É por meio da Infovia Procempa, malha de 323 Km fibras ópticas do município, que Porto Alegre pôde tornar-se a primeira capital brasileira a dispor de uma rede pública de conexão em banda larga wireless (sem fio) da prefeitura, por meio da execução do projeto Porto Alegre Digital (POA Digital).

A iniciativa tem início em janeiro de 2006, quando a Empresa adquiriu os equipamentos necessários para a implantação do ambiente wireless destinado, primeiramete, a prover Internet sem fio gratuita à população. Em março de 2006, a rede wireless foi instalada nos parques Moinhos de Vento (Parcão) e Farroupilha (Redenção) e também no Mercado Público da Capital. Ainda em março de 2006, foi desenvolvido, como um projeto-piloto, o ambiente wireless na Ilha da Pintada. Receberam também em 2006 a rede sem fio as praças da Alfândega e Esplanada da Restinga.

Com o projeto POA Digital, além de ambientes wireless gratuitos em parques e praças, a Procempa interligou até 2008, cerca de 350 prédios públicos do município localizados em regiões remotas da Capital - onde os serviços de comunicação como telefonia e acesso à Internet estão sendo fornecidos por uma operadora de telecomunicações privada - à rede sem fio da prefeitura. Presente hoje em 24 órgãos municipais do Bairro Restinga, um dos mais populosos da cidade, a rede wireless está promovendo significativa redução de custos com telefonia e acesso à Internet para o município. A conexão em banda larga sem fio vai prover todos os órgãos municipais com acesso seguro e veloz, qualificando os serviços prestados pelos órgãos públicos à população, que são agilizados com a rede. Integram também o POA Digital, os projetos Wireless Educação e Wireless Saúde.

Wireless Educação

Concebido como uma das ações do POA Digital, o projeto Wireless Educação tem um investimento estimado em R$ 2 milhões, e foi viabilizado por meio de uma parceria entre a Procempa e a Secretaria Municipal da Educação. Até o final de 2007, a execução do Wireless Educação já pôde conectar em banda larga todas as 92 escolas da prefeitura de Porto Alegre, utilizando a Infovia Procempa. A conexão sem fio já está implementada em 32 unidades de ensino, em regiões periféricas da Capital gaúcha. Com o novo serviço, a prefeitura de Porto Alegre deverá economizar, anualmente, cerca de R$ 1 milhão, pois a redução nos gastos com transmissão de dados corporativos, rede de telefonia e conexão à Internet nas escolas municipais será de R$ 80 mil mensais. A Infovia com tecnologia híbrida (fibra óptica e rádio) nas escolas também permitirá a implantação do ensino à distância e a utilização da rede digital de telefonia. Com a conclusão do Wireless Educação, a Procempa terá instalada a infra-estrutura de redes sem fio em todo o território de Porto Alegre, e implementada a rede pública wireless em todos os prédios municipais (cerca de 350).

Wireless Saúde

O projeto destinou-se à conexão à rede wireless da prefeitura de mais de 30 postos e saúde até o final de 2008. Como a rede já estava totalmente concluída no final de 2007, com a finalização da implantação do Wireless Educação, a mesma infra-estrutra viabilizada para a área da Educação possibilitou a excelência em gestão administrativa dos postos de saúde do município, com ações qualificadas e econômicas nos serviços de telefonia, atendimento nas unidades de saúde e informatização do fornecimento de medicamentos e do sistema de consultas.

O desempenho da Procempa nos últimos anos fez com que a prefeitura de Porto Alegre passasse a disputar com 21 cidades de todo o mundo (Porto Alegre é a única da América Latina) a condição de Melhor Cidade Digital do Mundo.


Apenas o uso da telefonia VoIP (uso do telefone pela Internet) permitirá economia de R$ 8 milhões nas contas telefônicas da prefeitura de Porto Alegre em 2009.


A Procempa aproveita seus serviços wireless e de infovia para oferecer à própria prefeitura serviços inéditos. Além do telefone VoIP, todas as 93 escolas passaram a trabalhar com Wireles . Os cinco casos mais próximos de entrar em operação são:

1) o sistema de telemetria do Dmae (a gestão de toda a frota e os serviços do pessoal de rua, via Web).

2) o sistema de conexão e desempenho dos azuizinhos (guardas municipais de trânsito).

3) implementação dos serviços em rede das 143 unidades de saúde.

4) ampliação do sistema vídeo monitorado nas vias públicas (trecho entre Beira Rio e BarrashoppingSul) para controle do tráfego (desde novembro, a EPTC já tem uma sala de controle de acompanhamento do tráfego das zonas centrais em tempo real).

5) ampliação do atual sistema de transporte de imagem das 14 câmaras de vigilância da Brigada Militar, utilizando intensivamente o sistema baseado na tecnologia web server, com o prosseguimento do compartilhamento de todas as operações com a prefeitura e drástica redução de custos e de manutenção.


Dessa forma percebe-se que Porto Alegre além de contar com um sistema de comunicação dos mais avançados tecnologicamente facilitando a vida de sua populção, o sistema também gera economia aos cofres públicos, desta forma podemos concluir que a implantação de equipamentos tecnológicos públicos surgem também como forma de economia, o que gera um impacto bem positivo em toda sociedade.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

FFSD PÓS PUA
Fabrício Da Silva Almeida
Prof: Michele
Os diversos prismas das cidades.
Entende-se como cidades, os locais onde existam fluxos de pessoas,mercadorias ,serviços e capitais e, no caso de cidades digitais, os fluxos de bites e magabites .Nas duas situações encontramos pontos positivos e negativos.
Nas cidades virtuais ou cibercidades temos uma mesma estrutura de funcionamento, ou seja, existem relações sociais e comerciais, mas de forma muito mais impessoal ,porém bem mais dinâmica e, possivelmente funcional.
As relações socias nas cidades virtuais acontecem basicamente por comunidades de afetividade ou por sites de relacionamento,onde cada usuário monta seu perfil, inserindo informações que lhe acha pertinente e passa a usufruir de todo e qualquer informação e a conhecer novas pessoas .
Minha ressalva se dá pela não confiabilidade dos perfis postados e pela incapacidade de se ter certeza dos sentimentos e do humor de que está a (tc) conversar com você .
Sob o prisma da obtenção de informação do conhecimento de novas pessoas é inegável que nas cidades digitais tornou- se muito mais fácil essa conquista ,pois as distâncias deixaram de existir.
Já nas relações comercias, é que se vê os pontos mais interessantes, uma vez que sem a necessidade de enfrentar engarrafamentos ou outras mazelas das grandes cidades podemos escolher e comprar o que nos for necessário, bem como também vender aquilo que queremos,sem a necessidade de deixarmos o aconchego de nossos lares .
A integração das cidades digitais ao nosso cotidiano se dá também pela transmissão de informações em tempo real sobre engarrafamentos, assaltos ou outro problema qualquer para que possamos desviar a rota.
É possível vislumbrar um futuro em que cidades físicas e virtuais serão integradas na realidade da grande maioria das pessoas, desde que estas estejam afalbetizadas digitalmente.


FFSD PÓS PUA
Fabrício da Silva Almeida
Prof :Sidney
Cultura ou cibercultura.
O termo cultura designa um conjunto de valores formados por crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade e, no vulgo, costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores.
A cultura é dinâmica. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em velocidades distintas nas diferentes sociedades.
O ser humano comum, imerso em sua própria cultura, tende a encarar seus padrões culturais como os mais racionais e mais ajustados a uma vida melhor. Quando muito, percebe algo que é inadequado e que "poderia ser de outra forma." O que permite uma percepção cultural mais intensa é o contato com outras culturas.


cavernadezion.wordpress.com
Mas, quando este contato acontece, a tendência é rejeitar a outra cultura como inferior, como inatural.
A cibercultura surgiu da relação entre a tecnologia e a modernidade, sendo que esta última se caracterizou pela dominação da natureza e do ser-humano. Na cibercultura também há uma busca pela dominação, mas em um domínio no sentido de manipular para conhecer e transformar. O que se deseja transformar é o mundo: em dados binários para futura manipulação humana. Prova disso são: a interatividade (internet, celular) cada dia mais acessível a grande número de indivíduos.
A cibercultura provém de um espaço de comunicação mais flexível que o produzido nas mídias convencionais como tv, rádio, jornal, cinema. Nas mídias convencionais o sistema hierárquico de produção e distribuição da informação segue um modelo pouco flexível baseado no sistema um-todos, no qual apenas um ou poucos indivíduos são os responsáveis por mandar informações para uma quantidade maior de pessoas.
A convergência das telecomunicações com a informática está ampliando e popularizando a utilização da internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo.
Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. Ela é o que se vive hoje.
Home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico, pages, palms, imposto de renda via rede, inscrições via internet, etc. provam que a Cibercultura está presente na vida cotidiana de cada indivíduo.

Nomundodaluanews.blogspot.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Análise de Cidade Digital – Sud Mennuci
Postado por Janaina Emmerick
Prof.: Michele Tancman

Localizada no Noroeste de São Paulo a 613 km da capital, com uma população de 7,5 mil habitantes, Sud Mennuci (nome em homenagem a um jornalista) tem como atividade econômica principal a agropecuária e conta com um orçamento de R$ 11,5 milhões.
O projeto de Cidade Digital teve início em 2002 quando a administração pública quis reduzir os custos de ligações interurbanas que eram feitas para se conectar a internet. Foi contratado então, um link com uma velocidade de 128 kbps.
Em 2003, foi necessário aumentar a velocidade para 256 kbps e em seguida ampliou-se o sinal sem fio de internet a população.
O município instalou duas antenas e implantou a rede a um custo de R$ 18 mil, transformando-se no próprio provedor. Os moradores podem ter acesso em casa com a instalação de uma antena com o custo médio de R$ 300. Para ter o serviço (limitado a 64 kbps por ponto receptor) é preciso cadastramento e não ter “pendências administrativas” junto à prefeitura.
O impacto social da “cidade digital” é observado em vários aspectos:
- mudança de hábitos de compra e comportamento. O correio local passou a receber diariamente encomendas compradas pela internet.
- redução do valor das contas de telefone.
- agilização de transações bancárias.
- abertura de negócio (importação e venda de tênis via internet).
- as três escolas do município tem acesso (60 computadores) e também a biblioteca pública (10 computadores) que registrou um aumento de 50% na freqüência.
- redução da necessidade de deslocamento da população até cidades vizinhas.
- uso de serviços públicos como departamentos da prefeitura, hospital, delegacia e consultas ao CPF, IPVA, contas telefônicas, INSS, SERASA, etc.
- inscrições em concursos.
- aumento nos pedidos de compra e negociações com fornecedores.
CONTRAPONTO:
- a cidade não tem loja de produtos de informática.
- das quase 2000 residências do município, apenas 107 estão ligadas ao servidor da prefeitura.
- Alguns moradores reclamam que esse acesso a internet é jogo de marketing (64 kbps) e que sem outra opção de provedor de banda larga (cidade pequena), o que resta é o acesso gratuito.
Sérgio Soares, chefe do serviço de informática da prefeitura diz que é preciso aproveitar a rede de transmissão de dados para fazer ligações telefônicas pelo sistema de voz sobre IP. Assim, Sud Mennuci será a cidade brasileira com menor custo de ligação. Porém, é necessário celulares modernos que ainda são caros. A prefeitura utiliza o software Skype que acaba com os custos de ligações interurbanas.
Em junho de 2007, o sistema ficou sobrecarregado (600 pontos), houve uma reestruturação com novos servidores e a instalação de novas antenas com um custo de R$ 70 mil. Hoje a prefeitura tem capacidade de atender 1.500 pontos de acesso e a idéia é interligar 15 municípios da região com o objetivo de reduzir o custo por megabit comprado das operadoras telefônicas.

Fontes de Pesquisa:
WWW.sudmennuci.sp.gov.br
WWW.guiadascidadesdigitais.com.br
WWW.amarribo.org.br
WWW.overmundo.com.br
Pircorococor.blogspot

O CIEBERESPAÇO E O DIREITO

Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia
Pós-Graduação em Planejamento Urbano Ambiental
Disciplina: Cidades Cibernéticas
Professor: Sidney
Aluno: Valney Antonio de Oliveira Junior
Texto: Direito e Ciberespaço

Inicialmente cabe nos traçar um perfil histórico da vida social dos homens e como era organizado esses primeiros convívios.

Sendo assim, notamos que nossa evolução histórica como raça predominante sob o solo de nosso planeta se da pela nossa capacidade de racionalizar e organizar metas para o melhor desenvolver do coletivo, mas que, para que nós chegássemos ao ponto evolutivo em que chegamos, foi necessário que essas metas fossem transformadas em normas de convívio e organização.

Partindo dessa premissa, podemos agora analisar o comportamento humano e a utilização de todos os instrumentos que fazemos uso, podendo estes ser criados pelo homem ou não.
Neste sentido, notável é a nossa capacidade de criação material e imaterial, ou seja, criamos tanto no lado físico quanto no lado meramente imaginário ou de abstração que, inegavelmente se cruzam a todo tempo e que fazem parte de nossa própria natureza.

Trazendo esses elementos para o mundo atual e aplicando no que chamamos de relações virtuais e reais, pela aplicação da tecnologia que ora questionamos seja a utilização da internet, computadores e, o distinguimos de certa maneira do universo real.

Desta forma cabe suscitar que, a partir do texto estudado, este que aqui escreve nota a atenção do autor quanto as modificações no comportamento humano pela aplicação da tecnologia e a provável necessidade de legislação mais adequada para unir as responsabilidades inerentes de ambos universos.

Ora, uma vez que o direito hoje não se trata apenas de aplicação legal, mas sim de um conjunto de normas, princípios, jurisprudências, doutrinas e demais fontes do direito, averiguamos apenas a necessidade de criação de normas técnicas para preencher as lacunas que, a depender do caso poderão ser criados por ato legislativo mais simples como portarias, sumulas, dentre outras, já que o processo de criação legal é mais complexo e corre o risco de não atender a real necessidade a tempo, isto porque a tecnologia se desenvolve em patamares mais velozes do que os princípios que pautam as relações humanas.

Notamos então, que a principio, é desnecessário a criação de novo ramo do direito e novas leis em sentido puro, podendo as autoridades, sendo elas administrativas , judiciárias ou legislativas utilizar de dos instrumentos que já possuem para a melhor resolução de conflitos gerados no ciberespaço e no espaço real, que em verdade, fazem parte de um único espaço.


Videos: 1)-http://www.youtube.com/watch?v=HMsHB5dMV8Q
2)-http://www.youtube.com/watch?v=WZnq5S9uwCc&feature=channel
3)http://www.youtube.com/watch?v=9BxIywOHV50&feature=channel
4)http://www.youtube.com/watch?v=1wNN9R5Et44&feature=channel
5)http://www.youtube.com/watch?v=C9Mz8-gqTnc&feature=channel
(sequencia de aulas de direito eletrônico da TV justiça)

Referencias Bibliográficas:
KOESPELL, Ontologia do Ciberespaço. Questões preliminares. São Paulo: Madras, 2004
ROSSETTO,

OURO PRETO CIDADE DIGITAL

FACULDADE DE FILOSOFIA SANTA DOROTÉIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO URBANO-AMBIENTAL
PROFESSOR(A): MICHELE TANCMAN
DISCIPLINA: CIDADES DIGITAIS
ALUNO: VALNEY ANTONIO DE OLIVEIRA JUNIOR
TRABALHO: OURO PRETO DIGITAL

Rede Wi-Max conecta instituições de ensino em Ouro Preto
A cidade histórica de Ouro Preto, Minas Gerais, considerada pela comunidade internacional através da Unesco como patrimônio cultural da humanidade, mais uma vez inova e entra para o ciclo das Cidades Digitais.
Esta inclusão no rol das Cidades Digitais esta se dando através de implantação de rede Wi-Max que possibilita um longo alcance de internet via sinais de rádio. Tal conexão possibilita que três escolas públicas estaduais e duas municipais; a Biblioteca Pública Municipal de Ouro Preto; as secretarias municipais de Planejamento e de Saúde; e o Laboratório de Redes de Computadores do Departamento de Computação da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e que, posteriormente, serão ligadas mais três escolas municipais e duas estaduais, usando-se Wi-Fi ligado à rede Wi-Max.
Esse inclusão digital começou a ser implementada em junho de 2004 por acordo entre uma empresa de tecnologia e o MEC com intuito de conectar escolas do município à internet por tecnologia sem fio. Esta implementação da aparelhagem tecnológica começou a se dar em Ouro Preto em Março de 2005 sendo que, esta cidade foi a principio escolhida por algumas características especificas por tratar se de centro de referencia histórica e, assim sendo, a intervenção física no local, qual seja, escavações do solo para passar tubulações que abrigariam as fibras subterrâneas de transmissão da REDE são mais restritas por legislações vigentes. Somando se aos fatores acima citados, temos ainda a questão da topografia da cidade que, por ser uma cidade situada em morros dificulta a transmissão da internet através de antenas, não possuindo a cidade anteriormente uma boa comunicação de banda larga em escala maior.

O projeto OURO PRETO CIDADE DIGITAL foi concebido pela parceria público privada no qual a Intel, integrante do projeto WI-MAX participou cedendo equipamentos e o MEC entrou com mais uma quantia de maquinas que foram instaladas nas escolas municipais, dentre outras participações de empresas de tecnologia e a administração pública, com apoios em equipamentos e logísticas de aplicação e desenvolvimento do programa. A parceria firmada entre os integrantes do programa é de extrema importância e alimenta a gana pelo aprimoramento, tanto das tecnologias quanto a aplicação de novos e melhores equipamentos e programas que melhor se adequam às características do local, fazendo com que o programa Ouro Preto Cidade Digital esteja em constante mudança e melhoramento.
Assim sendo, a implementação desse programa vem a viabilizar a inclusão digital da população local do município de Ouro Preto que, a principio atinge a população estudantil e consequentemente , com o decorrer e desenvolvimento do referido programa, ampliará seu público e fará com que toda a cidade se desenvolva através do uso da tecnologia e afetando de forma mais positiva o desenvolvimento físico da cidade e diminuindo impactos negativos no centro histórico pelo menos fluxo de veículos automotivos e circulação de pessoas, demonstrando assim, a vantagem de se digitalizar uma cidade.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Implantação do e-Gov pelo Estado de SC

Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia
Pós-Graduação em Planejamento Urbano Ambiental
Professora: Michele Tancman
Disciplina: Cidades Digitais
Aluna: May-Lily Lourenço Breder
Trabalho: A implantação do e-Gov pelo Estado de Santa Catarina


O Estado de Santa Catarina implantou o sistema de informação digital e-Gov, possibilitando o acesso, via internet, de vários serviços públicos, sem a necessidade de locomoção até o órgão da Administração Pública, o que poupa tempo e serviço para ambos os lados (Governo e população).
O e-Gov foi implementado pelo CIASC (Centro de Informática e automação de Santa Catarina) que, segundo informações na página da próprio Centro, é uma Empresa “prestadora de serviços de Tecnologia de Informação e provedor oficial para o Governo do Estado de Santa Catarina, proporciona apoio tecnológico às atividades governamentais com a finalidade de aprimorar a qualidade dos serviços prestados à população catarinense.” Com a missão de “Ser agente da política de governo de reestruturação e descentralização do estado, sendo o responsável pela ação de modernização tecnológica, propiciando ao governo maior eficiência e transparência, e à sociedade, maior participação e inclusão digital.”[1]
Um portal na internet foi criado para viabilizar tal acesso, o SCMultimídia, onde os beneficiários em potencial, não se restringem apenas aos cidadãos, estendendo-se as prefeituras, fornecedores, possíveis investidores, administradores e os próprios servidores. Cada um desses atores tem dentro do portal uma série de serviços que vão desde achados e perdidos e CEPs pelos correios, passando por qualidade da água, horário de ônibus, contas públicas, agronegócios, licitações entre outras. O serviço também é móvel, ou seja, pode ser acessado via celular, o e-Gov Móvel.[2]
Outra inovação foi a criação de um blog o e-Gov blog, onde são postados artigos explicativos e esclarecedores sobre o próprio Governo Eletrônico, transparência e gestão pública, inclusão e educação digital, e-lixo, urna digital, web 2.0 e muitos outros assuntos de interesse da coletividade relativos as novas perspectivas tecnológicas.[3]
Toda essa tecnologia a disposição de muitos usuários nos mais diferentes campos de atuação dentro e fora do Governo, trouxe vários pontos positivos. A Administração Pública pode reduzir vários gastos como energia, água, espaço físico, recursos materiais (papel, maquinário, etc.), assim como, o usuário pode reduzir seu tempo de trânsito e deslocamento, trazendo um novo futuro para o Estado.
Segundo o Presidente da CIASC, Hugo César Hoeschl, em entrevista à página Guia das Cidades Digitais, no artigo assinado por Gabriela Bittencourt, ao falar dos benefícios do e-Gov, afirma: “que o desafio do governo do Estado de Santa Catarina é construir uma ciberdemocracia direta.”[4]
Que a iniciativa de Santa Catarina, se estenda a todos os Estados brasileiros para que a população possa, assim como os cidadãos daquele estado, exercer plenamente sua cidadania.

[1] http://www.ciasc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=51 Acesso em agosto de 2010
[2] http://www.scmultimidia.sc.gov.br/ Acesso em agosto de 2010
[3] http://egovblog.ciasc.gov.br/tag/e-lixo Acesso em agosto de 2010
[4] http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/sistema-de-e-gov-muda-a-rotina-em-rgos-pblicos Acesso em agosto de 2010

Análise do texto: “O movimento social da cibercultura”- de Pierre Lévy no livro CIBERCULTURA

Postado por Flávia Cabral

Pierre Lévy defende que a emergência do ciberespaço é fruto do movimento social, e esse movimento está baseado na interconexão, nas comunidades virtuais e na inteligência coletiva. Lévy quer provar que a utilização ou a criação/desenvolvimento da técnica é fruto do desejo.Ele cita o exemplo do veículo automotivo. E diz, que não é possível atribuir unicamente à indústria automotiva e às multinacionais do petróleo o impressionante desenvolvimento do automóvel individual neste século, inclusive com toda sua repercussão sobre o urbanismo (as cidades são projetadas baseadas em vias para o veículo): “o automóvel respondeu a uma imensa necessidade de autonomia e potência individual”. Lévy quis dizer com isso que – se o desejo é o motor – o desejo é anterior às formas econômicas e institucionais.

Um segundo exemplo dado por Lévy para mostrar que o que “dispara” não reside na técnica é o uso dos correios, através da história: um sistema de comunicação – uma infra-estrutura, uma técnica – onde a sua essência original era, durante a China da Antigüidade, baseada na troca de informações governamentais usando-se os cavalos, como meios de transportes, para as informações que eram levadas de posto a posto. No século XVII, os correios sofrem uma alteração da técnica com distribuição de cartas ponto a ponto (pessoa a pessoa) resultante de um movimento social ligado intimamente à ascensão das idéias de liberdade de expressão: o “disparo” aconteceu pelas novas idéias (literatura, filosofia, cartas de amor) alterando o uso da (quase) mesma técnica. Lévy ainda menciona que, uma infra-estrutura de comunicação pode ser investida por uma corrente cultural que vai, no mesmo movimento, transformar seu significado social e estimula sua evolução técnica e organizacional. Assim, como a correspondência de pessoa a pessoa fez surgir o verdadeiro uso dos correios, o movimento social que vem desde os californianos dos anos 70 até o cidadão comum conectado, anônimo, nas redes telemáticas, dão o verdadeiro sentido ao ciberespaço como prática de comunicação interativa, muito além dos objetivos bélicos da origem dessas redes, particularmente da internet. Pierre Lévy estabelece 3 bases que sustentam o que ele chama de movimento social da cibercultura: a interconexão, as comunidades virtuais e a inteligência coletiva.

A interconexão é a própria explicação até mesmo material, física, para a existência do ciberespaço: máquinas de comunicação de toda ordem interligadas criam uma ambiência – o próprio ciberespaço – para um segundo tipo de conexão: a das idéias, que por sua vez se concentram em grupos, tribos, em comunidades virtuais. “A interconexão constitui a humanidade em um contínuo sem fronteiras”, afirma Lévy”. “Tece um universo por contato”. É óbvio que as comunidades virtuais se estabelecem a partir da primeira base, da interconexão. Estabelecida a partir da afinidade de interesses, essas comunidades processam a cooperação através da troca de informações que a consolidam enquanto grupo, independente de proximidades geográficas. Longe de serem frias, as relações sociais dessas comunidades através do ciberespaço elas são carregadas de emoções e até flames (discussões acaloradas, com ataques pessoais), marcando a presença sentimental de cada integrante, o que sugere que “nem a responsabilidade individual nem a opinião pública e seu julgamento desaparecem no ciberespaço”, como afirma Lévy. As informação e sentimento estão presentes numa comunidade virtual: ela não é irreal, é um coletivo que se utiliza de um suporte internacional para trocar informações e sedimentar sua opinião pública, gerando um movimento de idéias e, portanto, de intervenção social, dentro mesmo do ciberespaço e na cibercultura, e esta – como afirma o autor – é a expressão da aspiração de construção de um laço social, que não seria fundado nem sobre links territoriais, nem sobre relações institucionais e de poder, mas “sobre a reunião em torno de centros de interesses comuns”, sobre processos abertos de cooperação, a fins. Lévy afirma que as comunidades virtuais são os motores do universo por contato.

Assim surge uma terceira base do movimento social da cibercultura,ou seja,a inteligência coletiva. Troca de informações mais verticalizadas dentro de centros de interesse, que significa participar de um fórum especializado, onde a circulação da informação (através da interconexão) aconteça de forma mais rápida e centrada (por meio das comunidades virtuais): um coletivo inteligente. A inteligência coletiva seria, portanto, um resultado de uma pequena comunidade virtual temática (lista de discussão…) ou poderíamos pensá-la como a contribuição de idéias de toda a comunidade conectada ao ciberespaço. Fora da interconexão e de uma comunidade virtual, somos, um elemento contribuinte com o inconsciente coletivo – um movimento etéreo, invisível, intuitivo e não cerebral. No ciberespaço – local de celebração do cérebro – nosso coletivo é (mais) consciente, inteligente e mais visível.

O ciberespaço e sua cultura caminham para todos os pólos. É uma massa de sons, textos, links perfeitos e quebrados, imagens fixas e em movimento – uma massa binária transportada num vai-e-vem por quem queira manipulá-la de um hard disk a outro ou transformá-la em algo novo, ou deletá-la. Pierre Lévy acredita que a cibercultura é assim mesmo, sem projeto, sem objetivo nem conteúdo; onde nada que a compõe (comunidades virtuais, inteligência coletiva e interconexão) significa um programa político ou cultural no sentido clássico. “O programa da cibercultura é o universal sem totalidade”, defende ele.